segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Violência nas escolas e suas consequências


Na última década a violência nas escolas tem preocupado o poder público e toda sociedade, principalmente, pela forma como esta tem se configurado. O conflito e violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que os jovens estão experimentando, isto é, estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.
O grande problema é que a violência tem se tornado em proporções inaceitáveis. Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar; os pais, preocupados. Não é raro os jornais noticiarem situações de violência nas escolas, as mais perversas.
Muitas das crianças e adolescente passam por violências, e ficam calados – algumas delas não têm coragem de revelar, outras, por medo da retaliação do agressor. Essa violência entre colegas não é a única. A violência entre professores e alunos também tem crescido. Assustadoramente, a violência de alunos contra professores é a regra agora, e não mais o oposto. A violência não contra um ou outro, mas contra a escola mesmo, em todos os sentidos e modos, também tem aumentado.
O que tem intrigado a todos é que esse aumento da violência veio junto com a ampliação dos direitos dos cidadãos e com o Estatuto da Criança e Adolescente. Essa é uma questão que não devemos desprezar. No meu ponto de vista, o Estatuto prioriza os direitos em detrimento dos deveres.
Não estamos conseguindo resolver o problema da violência nas escolas e, isto é grave. Por quê? Falta, para isso, entendimento, lucidez. Ou seja, falta pensamento crítico, entender o “porque” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que os problemas podem ser amenizados. Para resolver, de fato, é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente capacitados porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à violência na escola passam e tudo continua como antes. Para isso, não podemos ver o problema da violência sob um só viés. É preciso dialética, racionalidade, determinação e, sobretudo, a união de todos.
Podemos classificar inúmeras questões que levam a violência para o ambiente escolar. Por exemplo, os mais gerais: diferenças sociais, culturais, psicológicas, etc. e tantas outras como: experiências de frustrações, diferenças de personalidades, competição, etc. Também, podemos enumerar vários tipos, áreas, níveis de violência. Cada área do saber tem o seu método próprio de análise, a Filosofia, Sociologia, Psicologia e o Direito. Hoje, sabemos que a tendência da desfragmentação do saber é o melhor caminho a trilhar.
A escola é o primeiro ambiente social que a criança experimenta, antes disso, ou seja, na socialização primária se restringe a família, igrejas, vizinhos, enfim, um circuito bastante restrito. É na escola, aonde ele vai, realmente, experimentar um ambiente social – lá ele vai aprender a conviver com as diferenças e constituir um ser para si. Esse ser é para a sociedade.
Por isso, a urgência que se tornou essencial hoje – e que muitos não percebem, é tratar a violência na escola como um trabalho de lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas, sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso, é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

São Paulo Sob Ataque (Discovery Channel) [1/5]


documentário acima mostra a ação Primeiro Comando da Capital (PCC) na cidade de São Paulo, que é uma organização criminosa paulistana, criada com o objetivo manifesto de defender os direitos de pessoas encarceradas no país. Surgiu no início da década de 1990 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades. A organização também é identificada pelos números 15.3.3; a letra "P" era a 15ª letra do alfabeto português[1] e a letra "C" é a terceira.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

IBGE divulga retrato da violência no Brasil 15/12/2010


A violência urbana é um problema que afeta a ordem pública e toda a sociedade, independente de classe social, englobando diversos tipos de violência: doméstica, escolar, dentro das empresas, contra idosos, crianças, entre outras. Esse mal vêm amedrontado as pessoas e muitas vezes impedindo-as de realizar diversos tipos de tarefas. Não há uma causa específica para a violência, apesar de muitos especialistas apontarem a má distribuição de renda como fator principal.
De fato, a desigual distribuição de renda desencadeia um circulo vicioso que vai da privação da educação e de condições básicas de saúde e moradia até o desenvolvimento de caminhos ilegais e a criminalidade. Mas por outro lado, se a pobreza realmente fosse a causa principal da violência urbana brasileira, cidades nordestinas teriam os índices mais altos de violência. Sendo assim, outras causas seriam a desestruturação familiar, o desemprego e o crescimento do crime.
Pois é, as consequências da violência são terríveis, o crescimento do tráfico de drogas, o aumento de crimes extremamente violentos que começam por brigas familiares, de bar ou de trânsito. Sem falar nos roubos que aumentam ainda mais o medo e falta de liberdade dos cidadãos. A solução para a violência urbana não é aumentar o reforço policial como o governo já tentou fazer, mas sim tentar conscientizar toda a população da importância que a ação conjunta de toda a sociedade tem no combate a violência urbana. Contribua você também, pequenos atos podem contribuir para acabar com a violência urbana.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O problema da violência






A violência é um fenômeno marcadamente humano. Através dos séculos, o mundo presenciou diversas manifestações da violência e com ela, muitas vidas foram perdidas...
Pautar a história da humanidade é pontuar de forma essencial a violência. Os colonizadores portugueses e espanhóis a utilizaram para aculturar seus colonizados. A Igreja a utilizou para imprimir seu poderio e disseminar a verdade dela através dos tribunais da Santa Inquisição, a escravidão foi um processo violento que vilipendiou milhares de negros de diversas etnias, o genocídio indígena foi a mais bárbara imposição de poder...
No mundo moderno, por ocasião das guerras mundiais (1ª e 2ª), mais uma vez o mundo se viu diante do reflexo das atrocidades humanas. Mais especificadamente no Holocausto, onde seis milhões de judeus foram mortos nos campos de concentração de Auschwitz. Pontuamos, até agora, as guerras "institucionalizadas", não nos esqueçamos das guerras civis que crescem vertiginosamente no mundo contemporâneo. São atentados à raça humana, à dignidade essencial ao homem de bem. O fundamentalismo religioso, a intolerância, a homofobia, o descrédito às ações humanitárias, dentre outros, têm sido causas infundadas e estopins que desencadeiam esta horrenda característica humana - ser violento.
Interessantemente, a História oficial conta a história somente pelo viés da violência, da imposição e sempre valoriza o lado eurocêntrico. Nunca vi um livro de história que contasse a criação do mundo pela visão dos negros e os colocassem como heróis.
Somos autores de nossa própria história, quando o Homem perceber que ele é seu próprio inimigo, talvez seja tarde demais...
Era uma vez... a raça humana que foi vítima da sua própria e infundada maneira de ver a vida; a violência!